quarta-feira, 20 de outubro de 2010

>> OE, o principio do fim.......e do FMI!


Do orçamento de estado para 2011 já ninguém espera que saia alguma coisa de jeito! 

Primeiro surge o PS com a solução milagrosa para resolver os problemas de todos os portugueses. 
Quer-nos fazer crer que são com estas medidas, finalmente, que vamos sair da crise e salvar o pais em 3 anos, quando nada fez em 5 para evitar toda esta bagunça! 

Do outro lado temos o PSD, de inicio com um inegociável chumbo caso o OE contemplasse a subida de impostos, não eram com essas medidas que íamos lá, mas sim com a diminuição da despesa publica.
Reforçando ainda que "mais valia não ter orçamento do que um mau orçamento"! Mas estamos nós numa conjuntura que nos permita não ter orçamento? Tudo louco....

Agora, PPC já dá o dito por não dito e pondera até abster-se caso as suas propostas sejam tidas em consideração. Tendo como bandeira, a subida do IVA em 1 ponto percentual ao invés de 2...e somente para o ano de 2011! Até seria uma boa proposta, um mal menor! Porque todos sabemos que seremos, uma vez mais a pagar a factura pelas gestões de merda dos sucessivos governos (PS e PSD juntos, não me venham dizer que a culpa é mais de um do que outro! OS DOIS, uma MERDA, umas nódoas...). 
Mas afinal para quê todo este espectáculo? Protagonismo mediático na abertura dos telejornais?..Afinal aprova uma subida de impostos....

Conclusão: Tudo começou mal do inicio! É incrível que um governo minoritário não tenha à partida assumido que era necessário uma negociação com a oposição. Só posso concluir que o seu desejo é o chumbo...ou será que estarei a exagerar? 
O PSD não vota contra (por isso, em termos práticos, APROVA!!) e das duas uma, se as coisas derem para o torto, assobia para o ar dizendo que deixou passar o orçamento, mas avisou antes que ia dar merda; se as coisas correrem de feição (queria acreditar, mas não consigo), vem dizer que afinal foi com as SUAS propostas que nos safámos. 

Para terminar, um OE deve ser um instrumento que possa prever a contenção e/ou contemplar o aumento de impostos provisório se for para uma necessidade, melhoramento, em que venhamos a ser beneficiados. 
Só para dar um pequeno exemplo: se um patrão de uma qualquer empresa "impuser" uma diminuição em algumas regalias dos funcionários, durante certo tempo, para construir uma copa/refeitório, onde todos irão usufruir futuramente de um bem comum e com isso possam poupar uns tostões com a alimentação (repondo-se as regalias mal esta "obra" esteja executada), não achariam bem? Agora se esse mesmo patrão exigisse uma diminuição nas regalias para comprar mais um carro topo de gama, contratar mais assessores......alto lá! Isto é o que se passa com o estado português....

Em boa verdade vos digo, antes um novo Salazar do que o FMI.....

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